Hoje, Paulo Galo, liderança dos Entregadores Antifascistas e Militante do Coletivo Revolução Periférica teve sua prisão decretada enquanto, espontaneamente, prestava depoimento da Delegacia que investiga o ato que aconteceu no último sábado, 24/07, na estátua do genocida Borba Gato. Além de Galo, sua esposa Géssica também teve sua prisão decretada.
Nós, da Mandata Coletiva Quilombo Periférico externamos nosso repúdio a decisão que determinou as prisões temporárias, dado que Paulo se apresentou de forma espontânea na delegacia, possui endereço fixo e não restou demonstrada nenhuma tentativa em atrapalhar o processo. Quanto ao mais, não há nenhuma justificativa para a decretação da prisão de Géssica, que sequer participou do ato político.
A manutenção da estátua de Borba Gato na cidade de São Paulo demonstra a indisposição do Estado em enfrentar as consequências do Colonialismo e da Escravidão. A discussão da manutenção dessas homenagens precisa ser discutida urgentemente, ou jamais construiremos outro país.